quarta-feira, 12 de março de 2014

Funções

ÁCIDOS

Para ácidos não oxigenados, usamos a terminação IDRICO. Exemplo:
  • HCl – ácido clorídrico
  • H2S – ácido sulfídrico
  • H2Se – ácido selenídrico
Para ácidos oxigenados, a coisa complica um pouco.
Se o elemento possuir somente uma valência, usamos a terminação ICO. Exemplo :
  • H2CO3 – ácido carbônico
  • H3BO3 – ácido bórico
Se o elemento tiver 2 valências, para a maior usamos ICO e para a menor OSO. Exemplos :
  • H2SO3 – ácido sulfuroso
  • H2SO4 – ácido sulfúrico
  • HNO2 – ácido nitroso
  • HNO3 – ácido nítrico
Se o elemento tiver 3 ou mais valências, usamos o prefixo HIPO junto com o sufixo OSO, e o prefixo PER junto com o sufixo ICO, nesta ordem.Exemplos :
  • HClO – ácido hipocloroso
  • HClO2 – ácido cloroso
  • HClO3 – ácido clórico
  • HClO4 – ácido perclórico
Existem casos em que o elemento forma diversos ácidos, porém sempre com a mesma valência.Usamos então os prefixos ORTO, META e PIRO. Exemplos :
  • H3PO4 – ácido ortofosfórico
  • HPO3 – ácido metafosfórico
  • H4P2O7 – ácido pirofosfórico
Note que nos três ácidos o fósforo tem valência +5.


BASES

Se o elemento possuir somente uma valência, usamos a expressão “hidróxido de” seguida do nome do elemento. Exemplo :
  • NaOH – hidróxido de sódio
  • Ca(OH)2 – hidróxido de cálcio
Se o elemento possuir duas valências, usamos a expressão “hidróxido de” seguida do nome do elemento e os sufixos OSO e ICO, ou então a valência em números romanos. Exemplo :
  • Fe(OH)2 – hidróxido ferroso ou hidróxido de ferro II
  • Fe(OH)3 – hidróxido férrico ou hidróxido de ferro III


ÓXIDOS

Se o elemento possuir somente uma valência, usamos a expressão “óxido de” seguida do nome do elemento. Exemplo :
  • BaO – óxido de bário
  • K2O – óxido de potássio
Se o elemento possuir duas valências, usamos a expressão “óxido de” seguida do nome do elemento e os sufixos OSO e ICO, ou então a valência em números romanos. Exemplo :
  • Cu2O – óxido cuproso ou óxido de cobre I
  • CuO – óxido cúprico ou óxido de cobre II
  • NiO – óxido niqueloso ou óxido de níquel II
  • Ni2O3 – óxido niquélico ou óxido de níquel III


SAIS

Os sais derivam da reação de um ácido ou óxido com uma base.
Os sais sem oxigênio mudam a terminação IDRICO para a terminação ETO. Exemplo :
  • CaS – sulfeto de cálcio, vem do ácido sulfídrico
  • RbF – fluoreto de rubídio, vem do ácido fluorídrico
Os sais oxigenados de menor valência mudam a terminação OSO para ITO. Exemplo :
  • Na2SO3 – sulfito de sódio, vem do ácido sulfuroso
  • LiNO2 – nitrito de lítio, vem do ácido nitroso
Os sais oxigenados de maior valência mudam a terminação ICO para ATO. Exemplo :
  • Na2SO4 – sulfato de sódio, vem do ácido sulfúrico
  • NaClO3 – clorato de sódio, vem do ácido clórico.
Os prefixos HIPO, PER, ORTO, META E PIRO são mantidos inalterados nos sais, mudando apenas as terminações de OSO para ITO e de ICO para ATO. Exemplos:
  • NaPO3 – metafosfato de sódio, vem do ácido metafosfórico
  • Ca2P2O7 – pirofosfato de cálcio, vem do ácido pirofosfórico.
Para terminar, os nomes dos cátions seguem as regras mencionadas acima para as bases e o óxidos, usando os sufixos OSO e ICO ou algarismos romanos para as valências.

Leis Ponderais

Professor: Davidson HCL.


FISICO-QUÍMICA
I - LEIS PONDERAIS
  1. Lei de Lavoisier ou Lei da conservação da massa: em uma reação química que se processa em um sistema fechado, a soma das massas dos reagentes é igual a soma das massas dos produtos.
  2. Lei de Proust ou Lei das proporções fixas: a proporção em massa das substâncias que reagem e que são produzidas em uma reação química é sempre constante e invariável.
  3. Lei de Dalton ou Lei das proporções múltiplas: quando duas substâncias simples reagem entre si para formar compostos diferentes, se a massa de uma delas permanecer constante, a massa da outra substância irá variar numa relação de números inteiros e pequenos.

II - LEIS VOLUMÉTRICAS
1.ª Lei de Gay-Lussac: nas mesmas condições de temperatura e pressão os volumes gasosos de reagentes e produtos estão em, uma proporção de números inteiros e pequenos.
Ex.: 1N2(g) +3 H2(g) ®2NH3(g)
          12L     36L       24L
           1L      3L         2L
Proporção de números inteiros e pequenos: 1: 3: 2.
Obs.: Veja que quando se trabalha com substâncias na fase gasosa não se pode raciocinar como se estivéssemos trabalhando com massas, ou seja a Lei de Lavoisier não é válida para a conservação de volume. (Na reação acima 48L dos reagentes formaram apenas 24L de produto, ou seja, houve uma contração de volume, fato comum nas reações que envolvem substâncias na fase gasosa).

2.ª Lei de Gay-Lussac: quando duas substâncias na fase gasosa reagem entre si para formar compostos diferentes, se o volume de um deles permanecer constante, o volume da outra substância irá variar numa relação de números inteiros e pequenos.
Obs.: Essa lei é idêntica a Lei de Dalton, só que aqui estamos trabalhando com volumes, ou seja com substâncias na fase gasosa.


III - RELAÇÕES BÁSICAS PARA O CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO
Os coeficientes de uma reação química balanceada indicam a proporção de cada substância que reage e que é produzida. Essa proporção pode ser em mols, massa, número de moléculas ou volume (para substâncias na fase gasosa ou considerando as concentrações de SOLUÇÕES).
Exercício

1- Verifique as relações básicas para a reação abaixo:

 N2(g )  +    H2(g)                       NH3(g)  



Relações

EQUAÇÃO BALANCEADA
1 N2(g) +
3 H2(g) ®
2NH3(g)
Mols
1 mol
3 mols
2 mols
Massa
28g
6g
34g
N.º de Moléculas
6,02.1023
18,06.1023
12,04.1023
Volume nas CNTP
22,4L
67,2L
44,8L


ligações

Professor: Davidson HCL.

I - PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS


1) SUBSTÂNCIA IÔNICA:
ü Possuem elevados ponto de fusão (PF) e ponto de ebulição (PE);
ü São solúveis em solventes polares;
ü Conduzem a corrente elétrica quando fundidos (fase líquida) ou em solução aquosa, situações onde existem íons livres na solução;
ü Sólidos em temperatura ambiente;
ü Formam cristais quebradiços;


2) SUBSTÂNCIA COVALENTE:
ü Possuem pontos de fusão e ponto de ebulição variáveis;
ü Não conduzem corrente elétrica (exceção: grafita)
ü Podem ser sólidos (glicose), líquidos (água) ou gasosos (oxigênio) em temperatura ambiente;
ü Moléculas polares são solúveis em solventes polares, moléculas apolares são solúveis em solventes apolares;

3) SUBSTÂNCIA METÁLICA
ü Possuem elevados ponto de fusão (PF) e ponto de ebulição (PE) (exceção: mercúrio, césio e frâncio);
ü Na forma metálica são insolúveis em solventes polares e apolares;
ü Ótimos condutores de corrente elétrica, mesmo na fase sólida devido a presença dos elétrons livre;
ü São dúcteis (fios) e maleáveis (lâminas);
ü Ótimos condutores de calor;


II -VALÊNCIAS
 Valência: é a capacidade de combinação dos átomos.
Família 4A: 04 covalências normais;
Família 5A: 03 covalências normais e possibilidade para uma dativa;
Família 6A: 02 covalências normais e possibilidade para até duas dativas;
Família 7A: 01 covalência normal e possibilidade para até três dativas;
Hidrogênio: 01 covalência normal
Obs.: Eletrovalência é a carga elétrica do íon: Na+ ,  Mg2+, S2-

III – NOX – Número de oxidação
NaCl; KOH; MgO; CaS; ZnSO4; Zn(OH)2; AlPO4; Al2O3 H2S; MgS NH3; HCl ; H2O; CaCO3

Obs1: Para um íon monoatômico o NOX é a própria carga do íon;
Obs2.: O NOX de uma substância simples é igual a zero;
Obs3.:A soma dos NOX de todos os átomos de uma substância composta é igual a zero;
Obs4.: A soma dos NOX dos átomos presentes em um íon poliatômico é igual a sua carga;


IV - LIGAÇÕES
LIGAÇÃO s : é a ligação formada pela interpenetração frontal de orbitais (segundo um mesmo eixo). A ligação s é forte e difícil de ser rompida. Pode ser feita com qualquer tipo de orbital atômico;
LIGAÇÃO p : é a ligação formada pela aproximação lateral de orbitais (segundo eixos paralelos). A ligação p é mais fraca e mais fácil de ser rompida; Só ocorre entre orbitais atômicos do tipo "p";
Obs.: Quando dois átomos estabelecem uma dupla ou tripla ligação, a primeira é sempre do tipo s , a Segunda e a terceira ligação, se houver, serão obrigatoriamente do tipo p .
Obs.: Os orbitais atômicos se unem para formar orbitais moleculares;

V – HIBRIDAÇÃO – Fusão de orbitais. Verificar distribuição eletrônica.
Obs.: Carbono: (CH4) = 4 ligações simples: sp3; (C2H4) = 01 dupla e 02 simples: sp2; (C2H2) = 01 tripla e 01 simples: sp
Obs.: Hibridação da amônia (NH3) e da água (H2O): sp3;

VI - GEOMETRIA MOLECULAR: é a organização dos elementos de uma substância no espaço.
 HCl; H2; CO; CO2; HCN; N2O; H2O; SO2; H2S ; BF3; SO3; NH3; PH3; SOCl2; CH4;SiCl4; POCl3; PCl5; SF6

VII - LIGAÇÕES INTERMOLECULARES



FORÇAS DE VAN DER WAALS OU FORÇAS DE LONDON OU DIPOLO INDUZIDO - DIPOLO INDUZIDO: Ocorre entre moléculas apolares ou entre átomos de gases nobres, quando por um motivo qualquer ocorre uma assimetria na nuvem eletrônica, gerando um dipolo que induz as demais moléculas ou átomos a também formarem dipolos. São de intensidade fraca. Ex.: H2; N2; O2; I2; Br2; CO2; BF3; He; Ne; Ar.

  
FORÇAS DO TIPO DIPOLO PERMANENTE - DIPOLO PERMANENTE:
Ocorrem em moléculas polares, de modo que a extremidade negativa do dipolo de uma molécula se aproxime da extremidade positiva do dipolo de outra molécula. São mais fortes que as forças de London; Ex.: HCl; HBr; HI; H2S; PH3.
  

LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO: Forças de natureza elétrica do tipo dipolo permanente - dipolo permanente, porém bem mais intensas. O corre quando a molécula é polar e possui H ligado a elemento muito eletronegativo e de pequeno raio (F, O, N), de modo que o hidrogênio de uma molécula estabelece uma ligação com o átomo muito eletronegativo de outra molécula. Ex.: H2O; HF; NH3.

tabela e distribuição




A tabela tem 18 colunas e 7 períodos.

 Exemplo número de massa.
Obs: Afinidade eletrônica, propriedade periódica, é a energia que um, e somente um átomo, em estado fundamental, no estado gasoso, libera ao "ganhar" um elétron. Essa energia liberada é representada por um, a variação de entalpia do processo.








Prefixos multiplicativos


segunda-feira, 10 de março de 2014

Gás de Xisto e Carvão Mineral


Gás de XISTO

O gás de Xisto: essa nova fonte de energia é bastante controversa. Se por um lado vem reduzindo a demanda dos EUA por petróleo (e também as emissões de gases estufa), por outro, tem gerado impactos ambientais importantes, especialmente sobre as águas subterrâneas.

O gás natural é produzido pela exploração de xisto por fraturamento hidráulico (Hydraulic Fracturing) que produz ainda propano e butano, contudo contamina o solo com produtos químicos pela detonação no subsolo. As maiores reservas estão na China, EUA, Brasil, Austrália e Argentina.

Fonte: http://g1.globo.com/globo-news/cidades-e-solucoes/platb/2013/08/06/temporada-de-reprises-gas-de-xisto-problema-ou-solucao/


Entendendo sobre o carvão mineral:
CARVÃO MINERAL
Fonte: DNPM
Saiba o que é carvão mineral, definição, links relacionados, fonte de energia, tipos de carvão
carvão mineral
Carvão Mineral: fonte de energia poluidora
Fonte: Sua Pesquisa

Definição e uso

O carvão mineral, que possui cor preta, é uma rocha sedimentar de origem fóssil (formado a partir da sedimentação de resíduos orgânicos, em condições específicas). Ele é encontrado em jazidas localizadas no subsolo terrestre e extraído pelo sistema de mineração. O carvão, ao ser queimado, libera altas quantidades de energia, por isso é ainda muito usado em usinas termoelétricas e indústrias de siderurgia.
Composição 
O carvão mineral é composto por: carbono (grande parte), oxigênio, hidrogênio, enxofre e cinzas.
História 
Começou a ser utilizado em larga escala, como fonte de energia, na época da Revolução Industrial (século XVIII). Nesta época era usado para gerar energia para as máquinas e locomotivas. Até hoje é usado como fonte de energia.
Geração de poluição 
A queima do carvão mineral, para gerar energia, lança no ar partículas sólidas e gases poluentes. Estes gases atuam no processo do efeito estufa e do aquecimento global. Portanto, o carvão mineral não é uma fonte de energia limpa e deveria ser evitada pelo ser humano. Porém, em função de questões econômicas (em algumas regiões do mundo é uma fonte barata), ainda é muito utilizado para gerar energia elétrica em usinas termoelétricas.
Além do gás carbônico, a queima do carvão mineral lança no ar também o gás metano e outras substâncias tóxicas.
Jazidas no Brasil 
As maiores reservas de carvão mineral no Brasil situam-se nos seguintes estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
Tipos de carvão mineral
O carvão pode ser classificado de acordo com sua concentração de carbono. Quanto mais carbono maior seu nível de pureza e potencial energético. Os tipos de carvão são: Turfa (cerca de 50% de carbono), Linhito (cerca de 70% de carbono), Hulha (cerca de 85% de carbono) e Antracito (cerca de 90% de carbono).
Você sabia?
- O carvão mineral é a principal fonte de geração de eletricidade no mundo. Aproximadamente 40% de toda eletricidade do mundo depende do carvão. Cerca de 40% do carvão produzido no mundo abastece as usinas termoelétricas, onde é queimado para gerar energia.
- Aproximadamente 40% do gás carbônico (CO2, dióxido de carbono) gerado no mundo tem como origem a queima do carvão mineral.
- O carvão mineral possui uma estrutura química muito parecida com a do diamante.

Carbureto de Cálcio


O carbureto de cálcio é um composto químico cristalino, formado por um átomo de cálcio e dois átomos de carbono cuja fórmula é CaC2.
Este produto é produzido pela reação química da mistura formada por cal e carvão em um forno elétrico de arco submerso a uma temperatura extremamente alta (superior a 2300ºC): esta temperatura dificilmente é atingida pelos fornos convencionais de combustão. A energia elétrica é conduzida para a zona de reação através de eletrodos formados por pasta Soderberg. A reação de obtenção é a seguinte:
CaO (s) + 3C (s) à C2Ca (l) +CO (g)
APLICAÇÕES
■ Geração de Acetileno
Enquanto o carbureto de cálcio é, por ocasiõe4s, utilizado como material de processo diretamente, seu maior uso é obtido quando suas pedras reagem com água produzindo gás Acetileno. O rendimento requerido é de 300 litros por kg, o tamanho do grão comercial depende do reator no qual será utilizado. O acetileno, devido a que sua combinação com oxigênio desenvolve chamas que ultrapassam 3300ºC (6000ºF), é utilizado para corte e solda na indústria metalmecânica. Esta temperatura atingida pelo gás acetileno é superior à obtida pela combustão de qualquer hidrocarboneto gasoso.
O carbureto de cálcio também é matéria-prima na indústria química como por exemplo na obtenção de PVC, fertilizantes, explosivos, plásticos, produtos medicinais, etc.
USOS METALÚRGICOS

■ Dessulfuração
O carbureto de cálcio é um poderoso e eficaz agente redutor. No campo metalúrgico é adicionado ao ferro-gusa líquido para remover as impurezas do enxofre antes do processo final na aciaria. Nas modernas operações de aciaria, a necessidade de aços de baixo enxofre fez com que a utilização de carbureto de cálcio seja incrementada como dessulfurante de ferro-gusa de alto forno.
O material em pó utilizado para esta aplicação é produzido por uma moenda especial. O carbureto de cálcio finamente moído pode ser misturado depois em função das necessidades e especificações dos clientes.
A adição na metalurgia secundária tem efeito na dessulfuração do aço. Neste caso, o tipo de produto a utilizar não deve ser pó.
No caso da fabricação de fundições de ferro dúctil, o ferro líquido deve ser dessulfurado antes do tratamento de inoculação.

■ Desoxidação 
No último período de desenvolvimento na tecnologia da metalurgia secundária, o uso do carbureto de cálcio viu-se incrementado, utilizado pelos especialistas par a remoção (redução) de óxidos de ferro e manganês da escória, colocados na colher durante o sangrado do aço. Sem se tratar, estes óxidos podem interferir com a operação de refino do aço. O grande poder redutor do carbureto de cálcio tem melhorado a desoxidação do aço quando adicionado no sangrado, podendo-se atingir grandes benefícios no consumo de ferroligas e alumínio.

Vagas em aberto. UFM tem maior lista.

Nove universidades de MG ainda têm 5029 vagas em aberto; UFMG tem a maior listaUm mês após a primeira chamada, quase um terço das cadeiras nas federais de Minas não foram preenchidas, aumentando a expectativa de alunos. Só na UFMG, há 35,6 mil na lista de espera
Vagas em aberto!

Publicação: 17/02/2014 06:00 Atualização: 17/02/2014 07:03

Junia Oliveira
Estudantes enfrentam nova batalha para ingressar no ensino superior. Desta vez, o campo de luta é a lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Um mês depois da divulgação do resultado da primeira chamada, não foram preenchidas pelo menos 32% das vagas oferecidas neste primeiro semestre nas universidades federais em Minas Gerais.

Em alguns câmpus, há uma espécie de “vestibular” à vista, dada a quantidade de inscritos na lista de espera – apenas na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 35,6 mil candidatos alimentam o sonho de se tornar calouros. A expectativa das instituições é de continuar chamando estudantes até meados de março. 

De 15.710 cadeiras oferecidas pelas nove instituições que informaram a quantidade de convocados em terceira chamada, pelo menos 5.029 estão em aberto. As universidades federais de Lavras (Ufla) e dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) ainda não sabem quantos candidatos chamarão, pois estão recebendo e analisando documentos de matrícula de calouros cotistas da lista anterior. 

A lista de espera comprova que a dança das cadeiras do Sisu ainda está longe de terminar. Há possibilidade de aumento do número de vagas em aberto. Podia participar dessa lista quem não foi aprovado na primeira e na segunda chamadas, além dos selecionados para a segunda opção de universidade, independentemente de terem feito matrícula. Por isso, é permitido a alguém que se matriculou numa instituição, mas foi convocado para outra da primeira escolha, desistir da inscrição já feita. Com isso, abrem-se mais oportunidades. 

Em números absolutos, a UFMG tem a maior quantidade de cadeiras a serem ocupadas: 947. O número de estudantes interessados na lista de espera é de mais da metade do total de inscritos em vestibulares anteriores, quando houve cerca de 60 mil candidatos. A universidade, que se destacou no Sisu como a mais concorrida do país, com 52,65 candidatos por vaga, enfrenta agora outra disputa acirrada, com 37,6 alunos interessados em se matricular. Para medicina, um dos cursos mais cobiçados, foram convocados 28 alunos.
A instituição com a maior proporção de vagas em aberto é a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), em Uberaba. De 844 cadeiras oferecidas, 400 ainda estão à espera de alunos (47,4%). Medicina, o curso mais tradicional da instituição, registrou a maior quantidade de matrículas nas duas primeiras chamadas: foram preenchidas 73% das vagas – 11 (de 40) serão disputadas na lista de espera. O curso com a maior oferta é o de geografia, que teve apenas 27% das matrículas concretizadas.

UBERLÂNDIA
A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) registra índices parecidos: 47,1% das vagas ainda não preenchidas representam 880 matrículas que ainda podem ser feitas. Na sequência, vêm as federais de Viçosa (UFV), na Zona da Mata, e de Ouro Preto (Ufop), na Região Central do estado – 34,9% do total ofertado ainda está em aberto. Na Ufop, há 429 cadeiras. Os cursos com mais vagas são jornalismo (23); administração; farmácia e pedagogia (21 cada); e letras (20).

A UFV registra a maior quantidade de cadeiras em números absolutos (910) e espera grande disputa para agronomia. O curso mais tradicional da universidade é o que tem mais vagas (85 de 210), seguido por educação infantil (39), economia doméstica e pedagogia (37 cada). A expectativa é fazer até 10 chamadas, metade daquelas registradas em anos anteriores, de acordo com Gilberto Filho de Freitas, chefe do Serviço de Graduação da Diretoria de Registro Escolar. A última está programada para 18 de março. Para evitar a sobra de vagas, serão convocados até 10 candidatos/cadeira.

Freitas atribui a dinâmica às características do Sisu. “O aluno tem muitas oportunidades, tanto aquele que está estudando no local que não era de sua preferência quanto aquele que não entrou nas duas primeiras chamadas. Ficou bom para todos: o estudante sai por opção própria e quem chega vem feliz da vida”, diz.

DISPUTA
Na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), 304 vagas (17,5% do total) alimentam a esperança de estudantes que desejam ingressar no ensino superior. A seleção é apertada, com 42,8 candidatos em busca de uma cadeira, levando em conta a classificação no Enem. A instituição teve 13 mil inscritos na lista de espera, superando a concorrência da primeira chamada, quando houve 34,4 interessados a cada vaga.

O coordenador de Assuntos Acadêmicos da UJFJ, José Fonseca Marangon, informa: apesar da disponibilidade, houve queda expressiva de desistências de matrículas. Em relação a 2013, elas passaram de 40% para 34% entre os aprovados em primeira chamada. A última convocação será em 2 de abril. As aulas começam em 17 de março. “Esse é o número mínimo de vagas oferecidas, pois pode haver mais desistências. Ano passado, foram seis reclassificações. Como instituição pública, não podemos deixar vagas ociosas. Caso isso ocorra, elas serão destinadas para a seleção do segundo semestre”, informa Marangon. 

A Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), no Campo das Vertentes, é a que tem menos vagas (199) disponíveis, de acordo com levantamento parcial da Comissão Permanente do Vestibular (Copeve). Na primeira chamada, quase 90% das matrículas foram efetivadas.

ANGÚSTIA
A estudante Isadora Werneck, de 18 anos, foi aprovada para direito na Ufop, mas cancelou a matrícula ao ser convocada pela UFMG, sua primeira opção. A espera foi angustiante. Na primeira chamada, a garota deixou de ser classificada por uma diferença de três pontos em relação ao último colocado. Na segunda vez, foram convocados 25 candidatos ao período noturno. Isadora, a 26ª da lista, ficou de fora novamente por uma diferença mínima – apenas 0,02.

A jovem estudante não teve dúvidas em aderir à lista de espera, confiante em nova chance na UFMG. “Fiquei muito aflita, mesmo com todos me tranquilizando. Estou muito feliz agora, pois vou cursar a universidade no turno que sempre quis”, conclui.

Derivados do petróleo

http://www.petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/areas-de-atuacao/exploracao-e-producao-de-petroleo-e-gas/pre-sal/


http://www.petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/areas-de-atuacao/exploracao-e-producao-de-petroleo-e-gas/

http://www.suapesquisa.com/geografia/petroleo/

Acetileno

http://www.infoescola.com/compostos-quimicos/acetileno/
http://www.cb.es.gov.br/conteudo/dicas/detalhe/default.aspx?id=f3f69d83-1e58-4ef5-bbaf-85d697fddb34

Etileno

http://www.brasilescola.com/quimica/etileno-frutas-maduras-qual-relacao.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Etileno

Torre de Fracionamento

http://diariodopresal.wordpress.com/o-que-e-o-pre-sal/torre-de-fracionamento-de-petroleo-2/

Pré-Sal

http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2014/02/conheca-o-pre-sal-brasileiro

Hidrocarbonetos

http://www.infoescola.com/quimica/o-que-sao-hidrocarbonetos/